Esportes
Classificação do Campeonato Brasileiro 2011 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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21ª rodada
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21ª RODADA
Ceará e Inter empatam: resultado justo e desagradável para os dois
Em bom jogo no Presidente Vargas, Alvinegro faz o primeiro na etapa inicial e leva o empate com menos de um minuto do segundo tempo
Do GloboEsporte.com
04/09/11
Ceará 1 x 1 Internacional
Ceará e Inter fizeram uma partida bem movimentada e equilibrada e ficaram no empate por 1 a 1, neste domingo, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi justo pelo que produziram em campo, mas ruim para as duas equipes, que continuam no meio da tabela de classificação. Washington fez o gol do time da casa, e Jô, o dos visitantes.
Com o empate, o Ceará passou a somar 26 pontos e está na 13ª posição. O Inter tem agora 29 pontos e é o décimo colocado. O próximo jogo do time cearense será na próxima quarta-feira contra o Botafogo, no Engenhão. A equipe gaúcha receberá no mesmo dia o América-MG, no Beira-Rio.Inter começa bem e termina mal o primeiro tempo
Como o dono da casa, o Ceará tentou dar as cartas, mas insistindo muito nas bolas alçadas para o centroavante Washington. O Inter, que saiu de um frio de 15 graus em Porto Alegre para o calor de 28 em Fortaleza, buscava mais o toque rápido de bola. E, numa boa tabela com Jô, Kleber chegou muito próximo de abrir o marcador para a equipe gaúcha, mas Diego impediu com excelente defesa.
Sem grandes ideias no meio de campo, o Ceará não conseguia criar lances de perigo, mas ganhou um de presente, quando Juan perdeu uma bola para Osvaldo, que desperdiçou, chutando mal. A partir dos 30 minutos, depois de o técnico Vagner Mancini pedir para o seu time entrar no jogo, o Alvinegro passou a pressionar o Inter e acabou encontrando o gol em pênalti cobrado por Washington, depois de ótima jogada de Osvaldo, derrubado na área por Rodrigo Moledo.
20ª RODADA
Bahia e América-MG empatam jogo insosso e seguem em situação ruim
Tricolor estreia uniforme em homenagem à seleção francesa, mas não bate o lanterna Coelho e acaba vaiado. Cargo de René Simões fica ameaçado
01/09/11
por GLOBOESPORTE.COM
A noite era de comemoração, em Pituaçu, mas no fim do jogo ninguém teve motivos para celebrar. Bahia e América-MG fizeram uma partida de péssimo nível técnico. O resultado foi um insosso 0 a 0. Na semana em que fez muita festa para comemorar os 80 anos, o Tricolor decepcionou seu torcedor e não conseguiu vencer o lanterna do Campeonato Brasileiro. As vaias deram o tom após o apito final.
O empate só serviu para tirar o Bahia da zona de rebaixamento. Após 20 rodadas, o Tricolor soma 21 pontos e ocupa a 16ª posição. O América-MG segue na lanterna, com 14 pontos. No domingo, o Bahia pega o Flamengo, às 16h, no Engenhão. No mesmo horário, o América-MG recebe o Vasco, na Arena do Jacaré. No duelo desta quinta-feira em Pituaçu, 9.807 pagantes geraram uma renda de R$ R$147.540,00.
Classificação do Campeonato Brasileiro 2011
CLASSIFICAÇÃO | P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | |
1 | Corinthians | 37 | 19 | 11 | 4 | 4 | 30 | 18 | 12 | 64.9 |
2 | Flamengo | 36 | 19 | 9 | 9 | 1 | 33 | 21 | 12 | 63.2 |
3 | São Paulo | 35 | 19 | 10 | 5 | 4 | 30 | 23 | 7 | 61.4 |
4 | Vasco | 35 | 19 | 10 | 5 | 4 | 26 | 21 | 5 | 61.4 |
5 | Botafogo | 34 | 19 | 10 | 4 | 5 | 29 | 19 | 10 | 59.6 |
6 | Palmeiras | 32 | 19 | 8 | 8 | 3 | 25 | 14 | 11 | 56.1 |
7 | Cruzeiro | 27 | 19 | 8 | 3 | 8 | 26 | 20 | 6 | 47.4 |
8 | Internacional | 27 | 19 | 7 | 6 | 6 | 28 | 24 | 4 | 47.4 |
9 | Coritiba | 26 | 19 | 7 | 5 | 7 | 32 | 24 | 8 | 45.6 |
10 | Figueirense | 26 | 19 | 7 | 5 | 7 | 21 | 24 | -3 | 45.6 |
11 | Fluminense | 25 | 19 | 8 | 1 | 10 | 22 | 22 | 0 | 43.9 |
12 | Atlético-GO | 25 | 19 | 7 | 4 | 8 | 22 | 21 | 1 | 43.9 |
13 | Ceará | 25 | 19 | 7 | 4 | 8 | 27 | 28 | -1 | 43.9 |
14 | Santos | 22 | 18 | 6 | 4 | 8 | 23 | 28 | -5 | 40.7 |
15 | Grêmio | 21 | 18 | 5 | 6 | 7 | 18 | 23 | -5 | 38.9 |
16 | Bahia | 20 | 19 | 4 | 8 | 7 | 21 | 27 | -6 | 35.1 |
17 | Atlético-PR | 18 | 19 | 4 | 6 | 9 | 20 | 28 | -8 | 31.6 |
18 | Avaí | 17 | 19 | 4 | 5 | 10 | 21 | 40 | -19 | 29.8 |
19 | Atlético-MG | 15 | 19 | 4 | 3 | 12 | 24 | 38 | -14 | 26.3 |
20 | América-MG | 13 | 19 | 2 | 7 | 10 | 22 | 37 | -15 | 22.8 |
- Sab 27/08/2011 - 18h00 Engenhão1 2BOT
- Sab 27/08/2011 - 18h00 Couto Pereira1 1CAP
- Sab 27/08/2011 - 18h00 Arena do Jacaré1 2ATG
- Dom 28/08/2011 - 16h00 Prudentão2 1COR
- Dom 28/08/2011 - 16h00 Vila Belmiro1 1SPO
- Dom 28/08/2011 - 16h00 Engenhão0 0VAS
- Dom 28/08/2011 - 16h00 Olímpico2 1INT
- Dom 28/08/2011 - 16h00 Presidente Vargas3 0BAH
- Dom 28/08/2011 - 18h00 Arena do Jacaré1 2CRU
- Dom 28/08/2011 - 18h00 Orlando Scarpelli2 3AVA
Ricardo Gomes faz cirurgia de três horas para reduzir hematoma cerebral
Técnico sofreu um AVC com hemorragia enquanto comandava o Vasco na partida contra o Fla. Assessoria do hospital diz que caso é gravíssmo
Por André Casado
O técnico Ricardo Gomes, de 46 anos, está sendo submetido a uma cirurgia para drenagem de um coágulo formado no lado direito do cerébro após um acidente vascular cerebral (AVC) com hemorragia na noite deste domingo, durante a partida entre Vasco e Flamengo. A operação, que é realizada pelo médico José Antônio Guasti, deve durar cerca de três horas e tem o objetivo de controlar a hipertensão craniana para não danificar o tecido cerebral, o que poderia causar sequelas motoras.
Segundo a assessoria do hospital em que o treinador é operado, o caso é gravíssmo. Clóvis Munhoz, médico do Vasco, admite que há risco de morte. Ele aposta na recuperação de Ricardo, mas frisa que só terá um panorama completo sobre o caso aproximadamente 72 horas depois da cirurgia.
Segundo a assessoria do hospital em que o treinador é operado, o caso é gravíssmo. Clóvis Munhoz, médico do Vasco, admite que há risco de morte. Ele aposta na recuperação de Ricardo, mas frisa que só terá um panorama completo sobre o caso aproximadamente 72 horas depois da cirurgia.
- Creio que ele vai suportar bem. É uma pessoa forte. Só o fato de ter me reconhecido enquanto pôde e ter tido condições de falar sobre o que estava sentido é muito positivo - afirmou o médico.
Clóvis explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo na região temporal do cérebro. A cirurgia está sendo feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral. No momento em que aconteceu a hemorragia, a pressão arterial do treinador era de 19 por 12. O normal é 12 por 8.
Clóvis Munhoz afirmou que o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, nervoso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver – garantiu.
Já o vereador Marco Aurélio Cunha, médico e dirigente do São Paulo na época do primeiro AVC de Ricardo Gomes, diz que os casos podem ter relação.
- Naquele primeiro episódio, é como dizer que ele teve um pequeno vazamento e agora um rompimento. Aqui no São Paulo foi uma coisa bem mais simples. Saímos do jogo, existia o sintoma e fomos para o hospital. Fez os exames, passou a noite internado, fiquei com ele o tempo inteiro na companhia do Sanchez (José Sanchez, médico do São Paulo). O Ricardo não chegou a perder a consciência. Um caso pode não ser decorrência do outro, são episódios diferentes, mas não podemos deixar de juntar um ao outro. Ele ficou bem daquele primeiro, mas sempre fica uma marquinha e passa a ter um risco maior do que tinha antes. Aquele foi simples, esse é grave. Estou bastante chateado pois ele é um cara fantástico, um cara único.
Depois de um atendimento preliminar no centro médico do Engenhão, Ricardo Gomes foi para um hospital na zona norte do Rio de Janeiro. Ficou sedado na UTI, respirando com a ajuda de aparelhos.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, está no hospital acompanhado dos filhos, assim como Felipe, o diretor executivo Rodrigo Caetano e familiares e amigos do treinador.
- A gente espera que ele se recupere e volte logo - disse Felipe na saída do hospital.
Ricardo Gomes chegando ao hospital na maca. Roberto Dinamite observa ao fundo (Reprodução SporTV)
Fla e Vasco ficam no zero em clássico
Com um a mais durante todo segundo tempo, vascaínos pressionam, não conseguem superar Felipe e deixam o estádio lamentando pênalti ignorado
28/08/11 por GloboEsporte.com
Um clássico sem vencedor, mas com gosto de vitória para o Flamengo. Com um jogador a mais desde o fim do primeiro tempo, quando Welinton foi expulso, o Vasco jogou melhor, pressionou, criou oportunidades, obrigou Felipe a fazer boas defesas, mas não foi capaz de tirar o 0 a 0 do placar do Engenhão, neste domingo, em partida válida pela 19ª rodada do Brasileirão.
As previsões apontavam para um clássico equilibrado, mas nos 45 minutos inicias o Vasco pegou a partida e colocou debaixo do braço. Faltou, porém, transformar a superioridade em gol. Infernal pelo lado direito de ataque e melhor também no meio-campo, a equipe de Ricardo Gomes pressionou, martelou e não furou a defesa do Flamengo.
VEJA O VIDEO DO CLÁSSICO DAS MULTIDÕES
Alecsandro e Welinton disputam jogada: zagueiro rubro-negro foi expulso (Alexandre Loureiro / Vipcomm)
Com Ronaldinho Gaúcho em tarde pouco inspirada e os atacantes vascaínos com a pontaria nada afiada, rubro-negros e vascaínos protagonizaram um clássico movimentado, mas nada empolgante diante de um estádio lotado. No lance final, porém, uma polêmica: Léo Moura derrubou Bernardo na área em pênalti não marcado por Péricles Bassols. As duas equipes diminuíram a diferença para o líder Corinthians, derrotado por 2 a 1 pelo Palmeiras no clássico paulista. Mas a torcida rubro-negra viu mais motivos para comemorar do que a do Vasco.
O Flamengo, com 36 pontos, permanece na segunda colocação, enquanto o Vasco, com 35, é o quarto. Na próxima quarta-feira, o time de Vanderlei Luxemburgo vai até Florianópolis, onde encarar o Avaí, às 21h50m (de Brasília), na Ressacada. Já os vascaínos recebem o Ceará, no mesmo dia, às 18h, em São Januário.
Vasco martela, mas não marca.
Com Deivid e Bottinelli inofensivos, o Rubro-Negro dependia muito da genialidade de Ronaldinho Gaúcho para chegar ao gol de Fernando Prass. E foi justamente desta forma que Léo Moura obrigou o goleiro vascaíno a fazer boa defesa logo nos minutos iniciais, após belo passe de R10. Lance isolado para um time que pouco incomodou o rival. O Vasco, por sua vez, tinha um leque maior de opções. Mesmo sem serem brilhantes, Juninho e Diego Souza participavam bem da partida e Fagner, pelo lado direito, em parceria com Eder Luís, surgia como boa opção.
Foi justamente por esse setor que foram criadas as melhores oportunidades, desperdiçadas por Alecsandro e Rômulo, em cabeçadas defendidas por Felipe. Juninho Pernambucano, nas jogadas de bola parada, também fazia o torcedor rubro-negro arrancar os cabelos. A sorte, no entanto, estava do lado do Rubro-Negro, que, mesmo bombardeado, desceu para o intervalo em igualdade. Mas somente no placar.
Isso porque aos 41 minutos, após cometer erro infantil de passe na saída de bola, Welinton foi superado por Diego Souza e puxou o adversário, que partia livre para encarar Felipe: cartão vermelho para o zagueiro e problema para Luxemburgo. O treinador já tinha substituído Alex Silva, lesionado, por Ronaldo Angelim, e ficou sem peça de reposição para a defesa. Willians, apesar da baixa estatura, foi improvisado no setor.
Fla segura pressão e empate
Na volta para o segundo tempo, Luxa trocou Bottinelli por Muralha para fortalecer a marcação e apostou na velocidade de Negueba na vaga de Deivid. O Vasco, entretanto, seguiu melhor em campo e abusou do direito de perder gols. Nos primeiro 25 minutos, o Flamengo praticamente não passou do meio-campo e o auge da pressão cruzmaltina aconteceu em série de quatro escanteios. Mas Felipe continuava intransponível.
Com Renato recuado para ajudar na marcação, faltava ao Fla ligação entre a defesa e o ataque. Assim, os chutões da zaga quase sempre paravam em pés vascaínos. Até que a apreensão tomou conta do estádio: após passar mal, Ricardo Gomes solicitou atendimento médico e deixou o estádio de ambulância. O episódio desestabilizou o Vasco, que deu espaços para o rival trocar passes.
Em desvantagem, o Flamengo pouco se arriscou e optou por segurar a bola no campo de ataque. Apesar de pouco incisivo, o time ainda criou duas boas oportunidades, que Negueba e Léo Moura sequer conseguiram concluir. Os vascaínos rapidamente acertaram e tomaram novamente as rédeas da partida.
A dificuldade para definir as jogadas, porém, minou as pretensões do Vasco. Mesmo com Willians improvisado na defesa, poucas foram as conclusões. Os atacantes cruzmaltinos até chegavam com facilidade na área, mas também eram desarmados sem muitos problemas. O ponto fora da curva foi uma linda conclusão de Élton, de calcanhar. Seria um golaço, não fosse mais uma intervenção de Felipe. Pouco depois, no última lance da partida, Léo Moura derrubou Bernardo na área: pênalti não assinalado por Pericles Bassols.
No fim das contas, o 0 a 0 acabou sendo o placar natural em um clássico entre quem pouco atacou e quem não soube atacar. Melhor para o Fla, que deixou o Engenhão saboreando um empate com gosto de vitória.VEJA O VIDEO DO CLÁSSICO DAS MULTIDÕES
Vozão 3 x 0 Bahia
Se existia alguma dúvida ela foi evaporada no Presidente Vargas.
Na atualidade, o Ceará olha a todos de CIMA pra BAIXO em nossa seara nordestina.
no clássico regional, o Vozão maltratou o Bahia contando com três fatores: competência, velocidade e sorte.
Competência em concluir as chances que teve (contando com um generoso “afago”do árbitro Wilton Pereira Sampaio, que não viu o flagrante impedimento de Thiago Humberto no primeiro gol).
Velocidade para passar por cima da defesa do Bahia. Osvaldo, para NÃO variar, esteve brilhante e fez uma jogada digna de comenda no segundo gol do Ceará.
Sorte por contar com um goleiro numa tarde abençoada. E se o numero sete simboliza a perfeição, Diego deveria passar a vestir 21 daqui pra frente. No Brasil, poucos clubes são tão bem-servidos de goleiros como o Vozão.
Vitória incontestável e que vira a página da Série A com o Ceará na 13 posição, 25 pontos, sete acima da zona do rebaixamento. Já o Bahia segue a paquera com a degola e termina o primeiro turno um degrau acima do nefasto grupo com pobres 20 pontos.
Renê Simões balança e se não vencer o América/MG, na largada do returno, deve “vazar” do cargo. O Vozão carece de ajustes pontuais: um zagueiro, um meia e mais um atacante.
A derrota serviu para a escancarar o quão órfão ficou o Bahia sem Jobson. O ataque inexiste!
Uma rosário de chances criadas contra o Vozão e todas desperdiçads.
Vai ter de contratar e com urgência!
O Bahia tem matéria prima para estar numa melhor condição, mas precisa exercer as premissas da coletividade – o que o Ceará faz com excelência.
Montillo, espetacular, dá vitória ao Cruzeiro e afunda o Atlético-MG
Com um gol em cada tempo, Cruzeiro faz 2 a 1 e entra na briga por uma vaga no G-4. Na zona de rebaixamento, Galo se aproxima da lanterna
28/08/11
por Marco Antônio Astoni
A noite foi de Montillo. O argentino decidiu a partida a favor do Cruzeiro, diante do Atlético-MG, no clássico mineiro da Arena do Jacaré. A Raposa venceu por 2 a 1, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Apesar do equilíbrio, a Raposa esteve melhor na primeira etapa, e Montillo, em posição duvidosa, abriu o marcador, após ótimo passe de Wellington Paulista. Porém, no segundo tempo, após alterações promovidas pelo técnico Cuca, o Galo fez uma pressão incrível e empatou a partida, com um golaço de Fillipe Soutto, que chutou da intermediária. Mas o Cruzeiro tinha Montillo, que, aos 42 minutos, marcou o segundo, em uma falha do goleiro Renan Ribeiro.
Cruzeiro bate o Atlético-MG por 2 a 1 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
Cuca segue sem conquistar um ponto sequer no comando do Atlético-MG. Antes do clássico, o Galo já havia perdido cinco partidas consecutivas, três jogos pelo Brasileirão e dois pela Copa Sul-Americana. O resultado foi trágico para a equipe alvinegra na tabela de classificação, que caiu para o 19º lugar, com 15 pontos, à frente apenas do América-MG, que tem 13. No momento, o time está a cinco pontos do Bahia, primeira equipe fora do Z-4.
Para o Cruzeiro, a vitória foi espetacular. O time celeste ganhou quatro posições e chegou ao sétimo lugar, com 27 pontos. Joel Santana, quando a Raposa ainda vencia o jogo por 1 a 0, preferiu realizar uma mudança defensiva e tirou Wellington Paulista para a entrada do volante Charles. A partir daí, o Atlético-MG se impôs, e o Cruzeiro sofreu uma pressão incrível. Porém, no fim, o argentino decidiu.
O público pagante na Arena do Jacaré foi de 16.726 torcedores, e a renda, de R$ 85.640,00. O returno do Brasileirão já começará nesta quarta-feira. O Galo enfrentará o Atlético-PR, na Arena da Baixada, às 20h30m (de Brasília). No mesmo horário, o Cruzeiro receberá o Figueirense, no Ipatingão.
Montillo decide
A situação das duas equipes na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro poderia fazer os mais pessimistas imaginarem que o jogo seria entediante. Nada disso. Atlético-MG e Cruzeiro fizeram valer o peso de suas camisas e a tradição de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. Mesmo com um nível técnico discutível, a partida foi repleta de alternativas e emoções.
O Galo, em posição delicada na tabela, na zona de rebaixamento, começou em cima do rival. O Cruzeiro, por sua vez, não aceitou a pressão e também buscou o ataque, o que tornou o início de jogo empolgante.
Porém, um erro na saída de bola do Atlético-MG, foi fatal. Aos 11 minutos, Wellington Paulista e Montillo, com muita velocidade, armaram a jogada que deu vantagem ao Cruzeiro. O argentino abriu o placar, após receber um passe milimétrico e tocar com categoria sobre o goleiro Renan Ribeiro. O jogador da Raposa, porém, estava aparentemente um pouco à frente do último zagueiro quando recebeu a bola, mas o bandeira nada assinalou.
Logo após o gol, o Cruzeiro dominou as ações. O Atlético-MG demorou a colocar os nervos do lugar, mas equilibrou novamente a partida, após a contusão do atacante Wellington Paulista, que foi substituído por Charles. O grande problema do Galo era os muitos erros de passes, que prejudicavam as melhores jogadas ofensivas.
No fim do primeiro tempo, Joel Santana ainda foi obrigado a fazer mais uma alteração. Contundido, Diego Renan deixou o campo para a entrada de Gilberto.
Argentino impressionante
Cuca voltou para o segundo tempo com Daniel Carvalho e Neto Berola, nos lugares de Eron e Caio. Com isso, o Atlético-MG começou em cima do Cruzeiro, na busca desesperada pelo gol de empate. E ele saiu, logo aos 11 minutos, em uma linda jogada de Fillipe Soutto. O volante do Galo, uma das maiores revelações das categorias de base, soltou uma bomba da intermediária, no ângulo esquerdo de Fábio, para fazer seu primeiro gol como jogador profissional.
O gol do Atlético-MG incendiou a Arena do Jacaré, e a torcida do Galo, única presente no estádio, acordou e começou a incentivar o time para a virada. E o Galo bem que tentou, em jogadas com Magno Alves - que entrou na vaga de Guilherme - Daniel Carvalho e Neto Berola. Já o ataque do Cruzeiro se resumia a lances esporádicos, com o argentino Montillo.
E foi com ele mesmo, aos 42 minutos, que o Cruzeiro conquistou a vitória. Em um dos raros ataques da Raposa no segundo tempo, Montillo arriscou de longe, e Renan Ribeiro não conseguiu evitar. A bola passou entre os braços do goleiro atleticano e morreu no fundo das redes.
VEJA O VIDEO
Grêmio ignora favoritismo do Inter e vence o bicampeão da Recopa
Marquinhos e Douglas marcam os gols do triunfo por 2 a 1, no Olímpico
28/08/11
por Eduardo Cecconi e Alexandre Alliatti
Clássico é o jogo das frases óbvias. Não tem favorito, dizem uns; tudo pode acontecer, determinam outros; e, em Porto Alegre, há ainda a definitiva 'Gre-Nal é Gre-Nal'. Pois nesta tarde chuvosa de domingo o Grêmio fez verdadeiros todos estes enunciados proferidos por aqueles que evitam arriscar palpites antes dos encontros entre vermelhos e azuis.
Apesar do favoritismo atribuído ao Inter, que na quarta-feira havia comemorado o bicampeonato da Recopa Sul-Americana sobre o Independiente, deu Grêmio. O Gre-Nal 388, disputado no Estádio Olímpico pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou com vitória tricolor: 2 a 1, gols de Marquinhos e Douglas, de pênalti. Índio fez para o Inter.
Com a vitória, o Grêmio sobe para 21 pontos, e consegue distanciar-se da zona de rebaixamento. O Inter segue com 27, e perde contato com o G-4 da competição.
Na abertura do segundo turno, as duas equipes voltam a jogar na próxima quarta-feira. Às 18h o Grêmio visita o Corinthians, no Pacaembu, e às 21h50m o Inter recebe o Santos no Beira-Rio. Contra o mesmo Santos, no dia 05 de outubro, o Grêmio recupera - em Porto Alegre - partida adiada, pela 11ª rodada, fechando sua participação no primeiro turno.
Bem marcado, Leandro Damião pouco apareceu no Gre-Nal 388 (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
Posse de bola x dedicação
Sem Gilberto Silva, lesionado, Celso Roth confirmou a tendência da semana de treinos: Grêmio no 4-2-3-1, com o jovem Fernando no lugar do veterano volante. Do outro lado, não havia mistério, Dorival Júnior confirmara na sexta-feira o 4-4-2 colorado.
A diferença esteve no comportamento das equipes. Mais combativo, o Grêmio interessou-se pelo Gre-Nal com um ímpeto sem repercussão imediata entre os jogadores do Inter. Embora com menor posse de bola, os tricolores correram como loucos, praticando desarmes, ocupando espaços, marcando e saindo para o jogo.
Esta intensidade toda de uma equipe às portas da zona de rebaixamento agregou qualidade ao clássico até então configurado pela posse de bola do Inter, e pela multiplicação dos gremistas. Quando Marquinhos fez 1 a 0, parecia premiar com justiça tamanho envolvimento da equipe. Desde a chegada de Roth, há cinco rodadas, só ele havia marcado pelo Grêmio.
Mas o Inter tem Índio. Embora com a camisa 3, em clássicos transforma-se num impetuoso centroavante. Maior artilheiro entre todos os zagueiros que já vestiram a camisa alvirrubra, ele empatou de cabeça, fazendo seu sexto gol em Gre-Nais.
Três penaltis, um marcado
Do intervalo, o Inter retornou com outro centroavante para assessorar Damião. Jô substituiu um inócuo Dellatorre, transmitindo como mensagem a mudança de estratégia: em vez da bola no chão, anunciavam-se cruzamentos altos na área tricolor.
Foi o Grêmio, entretanto, quem seguiu controlando os movimentos ofensivos da partida. Não da mesma forma intensa aplicada no primeiro tempo, mas ainda assim protagonista. O Inter não conseguiu encaixar nem o contra-ataque, nem a bola aérea. Damião, estrela dos muitos gols marcados de todas as formas, praticamente não foi percebido, anulado entre os zagueiros Vilson e Saimon.
Pressionando, o Grêmio se exasperou com o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que não marcou pênalti em lance envolvendo Mário Fernandes e Muriel. Reclamações já haviam tomado conta das manifestações tricolores ao final do primeiro tempo, referindo-se a uma confusão entre Índio e Saimon na área colorada - os colorados alegaram falta anterior sobre Muriel.
Mas na terceira incidência - não menos duvidosa - o juiz deu pênalti. Escudero invadiu a área, a dribles, e foi deslocado por Índio. Entre os três lances, foi o 'menos pênalti'. Lima Henrique apitou, e Douglas marcou na cobrança o gol da vitória tricolor: 2 a 1.
VEJA OS MELHORES MOMENTOS DO CLÁSSICO
Empate na Vila breca ascensão de Santos e São Paulo no Brasileirão
Lucas faz golaço, mas Tricolor, com um a menos desde 1º tempo, cede empate em gol de Ganso.
28/08/11
O prejuízo tricolor pode ser considerado menor. Afinal, passou boa parte do jogo com um a menos (Carlinhos Paraíba foi expulso, por acúmulo de dois cartões amarelos por falta) e, mesmo assim, conseguiu sair na frente, já no fim do primeiro tempo, com um golaço de Lucas.
No entanto, o Tricolor não segurou a pressão e acabou permitindo o empate ao Peixe no fim do jogo, numa bomba certeira de Ganso. O clássico foi acompanhado na Vila Belmiro por 12.948 pagantes, que geraram renda de R$ 301.515,00.
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