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Nota média do Enem sobe dez pontos em relação ao ano anterior, diz MEC
Desempenho médio passou de 501 pontos em 2009 para 511 em 2010.
Dados do Enem por escola serão divulgados nesta segunda-feira (12).
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10/09/11
Ministro Fernando Haddad anunciou o dados
do Enem 2010 (Foto: Mariana Oliveira/ G1)
do Enem 2010 (Foto: Mariana Oliveira/ G1)
O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 mostra que o desempenho médio dos alunos regularmente matriculados naquele ano melhorou em relação ao ano de 2009, conforme dados do Ministério da Educação. A nota média nas provas objetivas passou de 501,58 pontos para 511,21 pontos em 2010.
A nota leva em conta a média obtida nas disciplinas de ciências da natureza, ciências humanas, matemática e língua portuguesa. As notas de redação, segundo o ministério, não são comparáveis com as dos anos anteriores porque falta “respaldo metodológico”.
A nota média de cada escola do país no Enem 2010 será divulgada nesta segunda-feira (12).
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o resultado é "positivo", mas "dentro do esperado". "Atendeu nossas expectativas, mas é compatível com a evolução que tem se verificado na educação brasileira. [O aumento] é coerente", disse Haddad em entrevista com jornalista realizada na quinta-feira (8) na sede do ministério.
Haddad destacou, porém, o fato de o desempenho ter melhorado mesmo com o aumento da participação de alunos no exame. Em 2010, 56,4% dos estudantes concluintes do ensino médio regular fizeram o Enem, contra 45,8% dos concluintes de 2009.
"Pode acontecer de a nota cair e a taxa de participação aumentar, então você não sabe muito bem. Agora, quando acontece de a participação aumentar e de a nota aumentar, você tem uma grande confiabilidade de que os resultados mostram uma evolução consistente da qualidade. (...) Nós sabemos que a educação é um processo, que nós temos que trabalhar muito, tem muito por fazer", analisou Haddad.
Participação dos estudantes no Enem 2010 | ||||||
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Ano | Inscritos | Participantes | Concluintes do ensino médio | Média nas provas objetivas | Média em redação | |
2009 | 4.148.721 | 2.426.432 | 45,8% | 501,58 | 585,06 | |
2010 | 4.626.094 | 3.242.776 | 56,4% | 511,21 | 596,25 | |
Fonte: Inep/MEC |
A média de 600 pontos é considerada como boa pelo governo. Por exemplo, no novo programa de bolsas no exterior lançado pela presidente Dilma Rousseff em julho, são favorecidos os alunos que obtiverem média maior do que 600 no Enem. A escala vai de zero a mil.
"O Brasil trabalha com meta de qualidade, e não de quantidade [em relação à educação]. (...) Nós estamos muito confiantes de que o Enem represente para o ensino médio aquilo que a Prova Brasil vem representando para o ensino fundamental. Ou seja, um instrumento que auxilia a organização racional do currículo e orienta o trabalho dos professores em sala de aula", disse Fernando Haddad.
'Indicativo importante'
Sobre os dados por escola, que serão divulgados nesta segunda, o ministro da Educação afirmou que trata-se de um indicativo "importante", mas não recomenda-se que seja o único critério dos pais ao escolher uma escola para os filhos.
"Nós sabemos que os pais levam em consideração a nota do Enem, mas nós recomendamos que não seja isso o único critério para que os pais escolham as escolas dos seus filhos, embora seja um dado importante. Mas a escola tem outras dimensões que não são avaliadas pela prova”, considerou o ministro.
Para Fernando Haddad, um bom parâmetro para os pais são as escolas acima da média de participação no Enem, de 56%.
O ministro afirmou também ser provável que escolas particulares liderem o topo do ranking das melhores escolas do país segundo o Enem. "Isso é assim no mundo inteiro. As distâncias são intoleráveis, precisamos reduzir as distâncias. Não podemos aceitar um nível de desigualdade que existe em condições que independem da escola. As condições socioeconômicas das famílias às vezes explicam muito mais o resultado do que o trabalho do professor, do diretor. Mais de dois terços da explicação de qualquer desempenho está fora da escola, não está na escola. E, muitas vezes, se sobrecarrega a escola com uma responsabilidade que não é 100% dela."
Substituição de vestibulares
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse também que a substituição dos vestibulares pelo Enem em todo o país tem ocorrido com "processo natural de adesão" e com "debate interno". Ainda conforme o ministro, o Enem é importante porque "organiza" o trabalho escolar, enquanto o vestibular "desorganiza".
"Essa é nossa pregação. De que nós precisamos continuar esse processo para transformar o ensino médio. [O Enem] organiza e, ao organizar, dá impulso a uma ação de melhoria. E os vestibulares, como foram constituídos, desorganizam a atividade da escola pela irracionalidade do processo. Cada instituição tem um processo próprio, tem sobreposição de conteúdos que ninguém, em sã consciência, consegue cobrir em três anos."
Enem 2011/2012
As provas do Enem de 2011 vão ser realizadas nos dias 22 e 23 do mês que vem. Conforme o Ministério da Educação, se inscreveram para a prova 5.367.014 pessoas, 16% mais do que os 4.626.094 que se inscreveram em 2010 - destes, 3.242.776 fizeram a prova - cerca de 30% foram os concluintes do ensino médio regular.
A partir de 2012, o governo passará a aplicar duas provas por ano, sendo que a primeira está marcada para o fim de semana de 28 e 29 de abril. O Ministério da Educação ainda não sabe qual critério será usado para calcular as notas das escolas e as médias com dois exames mas, conforme o ministro Fernando Haddad, "provavelmente" só será considerada a segunda prova, aplicada no último trimestre do ano.
Do G1
Presidente expressou pesar e solidariedade pelo 11 de Setembro.
Dilma falou em fim das armas nucleares e respeito à liberdade religiosa.
09/09/11
Em mensagem endereçada neste sábado (10) ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a presidente Dilma Rousseff expressou "pesar e solidariedade" pelos dez anos dos atentados do 11 de Setembro e pregou uma reconciliação com o mundo árabe pelo fim ao terrorismo.
Na carta, Dilma diz que partilha da visão de Obama --externada no discurso que o americano fez no Cairo em 4 de novembro de 2009, conhecido como "Um Novo Começo"--, de que "o extremismo violento deve ser combatido em todas as suas formas, inclusive por meio da reconciliação entre o ocidente e o mundo árabe".
Na sexta-feira (9), confrontos entre manifestantes e forças de segurança nos arredores da Embaixada de Israel no Cairo, no Egito, deixaram ao menos 837 feridos, segundo agências internacionais.
No texto enviado neste sábado, Dilma enalteceu a coragem dos americanos após os atentados às torres gêmeas do World Trade Center e disse que ela serve de inspiração "para continuar a trabalhar, incessantemente, por um mundo de paz e desenvolvimento."
Além de reconciliação, Dilma disse ainda que o combate ao extremismo deve ser feito "pela afirmação da democracia, pelo respeito à liberdade religiosa e aos direitos humanos e da mulher, pela promoção do desenvolvimento econômico e a criação de oportunidades para todos em um mundo de paz e cooperação".
"Conte com o Brasil na construção dessa ordem internacional mais pacífica e mais justa", conclui a presidente.
Nasa descobre buracos negros supermassivos próximos da Terra
Washington, 31 ago (EFE).- Os astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, e o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana).
Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra.
Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.
'Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos', disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) em Cambridge (Massachusetts).
'Esta galáxia está bem diante de nossos narizes no que se refere aos padrões cósmicos, por isso que nos faz questionar quanto deles nós', assinalou em uma nota de imprensa divulgada pela Nasa.
As observações anteriores em frequência raios-X e em outras longitudes de onda faziam crer que havia apenas um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 3393.
No entanto, um olhar de longo alcance realizado com os potentes instrumentos de Chandra permitiu aos pesquisadores detectar e separar os buracos negros.
Os buracos negros são objetos tão densos que a força da gravidade que geram não deixa escapar nada, nem sequer a luz, e engolem tanto matéria, visível ou escura, que cai em seu campo de ação.
Alguns podem ter um tamanho 'estelar' e se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante, uma supernova, mas outros têm um tamanho equivalente ao de bilhões de sóis e se denominam 'supermassivos'. EFE
Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra.
Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.
'Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos', disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA) em Cambridge (Massachusetts).
'Esta galáxia está bem diante de nossos narizes no que se refere aos padrões cósmicos, por isso que nos faz questionar quanto deles nós', assinalou em uma nota de imprensa divulgada pela Nasa.
As observações anteriores em frequência raios-X e em outras longitudes de onda faziam crer que havia apenas um buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 3393.
No entanto, um olhar de longo alcance realizado com os potentes instrumentos de Chandra permitiu aos pesquisadores detectar e separar os buracos negros.
Os buracos negros são objetos tão densos que a força da gravidade que geram não deixa escapar nada, nem sequer a luz, e engolem tanto matéria, visível ou escura, que cai em seu campo de ação.
Alguns podem ter um tamanho 'estelar' e se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante, uma supernova, mas outros têm um tamanho equivalente ao de bilhões de sóis e se denominam 'supermassivos'. EFE
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